terça-feira, 14 de junho de 2011

Namoro nos trilhos.

Nota: O POST Namoro nos trilhos, foi retirado do Livro: [Eu disse adeus ao namoro - Joshua Harris].  
Recomendo que você leia, tenho certeza que Deus vai falar com você e abrir a sua visão para esse assunto.


Olá pessoal quando comento algo sobre o namoro mexe comigo porque eu namoro, há 8 meses
amo meu namorado, mas devemos tomar cuidado pra que a intimidade não venha atrapalhar o compromisso com Deus e nosso futuro também....esse texto nos ajudou bastante, e tenho certeza que ajudará aqueles que querem ser guiado por Deus... e  também e pra você que é solteiro,
pra quando você encontrar sua cara metade não se frustar.

RECONHECENDO AS TENDÊNCIAS NEGATIVAS DE UM NAMORO


Você que existem duas regras para fazer compras de frutas e legumes. Primeiro, nunca faça as compras quando estiver com fome – tudo parecerá gostoso e você gastará muito dinheiro. E segundo, certifique-se de pegar um bom carrinho de supermercado. Eu sempre obedeço à primeira regra, mas não tenho tido muito sucesso com a Segunda. Parece que tenho uma atração por carrinhos problemáticos que fazem barulhos estranhos ou tem rodinhas que rangem dando gastura nos nervos , igual a uma unha raspando no quadro-negro. De longe o pior carrinho que você pode pegar é aquele que está desalinhado. Você já tentou lidar com um destes? Este tipo de carrinho tem uma mente própria. Você quer ir em linha reta, mas o carro quer se desviar para a esquerda e derrubar a pilha de latas de ração para gatos. (E, para o nosso desânimo e vergonha, muitas vezes ele é bem sucedido!) O cliente que escolhe um carrinho desalinhado não tem sossego. Cada manobra, desde virar para o corredor dos cereais até rodar ao longo da seção das carnes, se torna uma verdadeira batalha - a vontade do cliente contra a do carrinho. Por que estou falando de carrinhos de supermercado quando este texto é sobre namoro? Bem, eu me lembro do meu azar com os carrinhos pois muitas vezes eu experimentei semelhantes “batalhas entre vontades” no namoro. Não estou falando dos conflitos entre eu e as garotos que namorei. Eu quero dizer que lutei com todo o processo. E baseado na minha experiência e na minha pesquisa na Palavra de Deus, concluí que para os cristãos o namoro é um carrinho do tipo “desalinhado” - um conjunto de valores e atitudes que querem ir em uma direção diferente daquele que Deus tem mapeado para nós. Deixe- me explicar o porque.

DOMÍNIO PRÓPRIO NÃO É SUFICIENTE 
Uma vez ouvi um líder de jovens falar sobre amor e sexo. Ele contou uma estória de cortar o coração a respeito de Eric e Jenny, dois cristãos firmes que tinham participado ativamente no seu grupo de jovens anos antes. O namoro de Eric e Jenny começou inocentemente - sextas à noite no cinema e rodadas de mini-golf. Mas com o passar do tempo, o relacionamento físico vagarosamente começou a acelerar, e acabaram dormindo juntos. Logo depois eles terminaram, desanimados e machucados. O pastor que contava a história encontrou com eles, alguns anos mais tarde, num reencontro de ex-alunos do colégio. Jenny havia se casado e tinha um filho. Eric ainda estava solteiro. Mas ambos vieram a ele separadamente e expressaram traumas emocionais e sentimentos de culpa por causa das memórias do passado. “Quando o encontro, eu me lembro de tudo tão clara- mente.” Jenny exclamou. Eric expressou sentimentos similares. “Quando a vejo, a dor aparece novamente.” Ele contou ao seu antigo pastor. “As feridas ainda não sararam.” Quando aquele líder terminou a sua história, daria para ouvir até um alfinete caindo no chão. Todos ficamos esperando por uma solução. Nós conhecíamos a realidade da história que ele contou. Alguns de nós havíamos cometido o mesmo erro ou visto isso acontecer na vida de amigos. Queríamos algo melhor. Queríamos que o pastor nos dissesse o que deveríamos fazer. Mas ele não deu nenhuma opção naquela tarde. Evidentemente o pastor pensou que o único erro do casal foi o de ceder à tentação. Parecia que achava que Eric e Jenny deveriam ter tido mais respeito um pelo outro e mais domínio próprio. Apesar deste pastor ter encorajado um resultado diferente de guardar o sexo para o casamento - ele não ofereceu uma prática diferente. Será que esta é a resposta? Continue na mesma direção daqueles que caíram e torça para que no momento crítico você consiga manter o controle? Dar aos jovens este tipo de conselho é como dar um carrinho “desalinhado” e mandá-lo para ema loja repleta de louças de porcelana mais cara do mundo. Será que, apesar dos corredores apertados e das prateleiras de vidro expondo as delicadas louças, espera-se que esta pessoa passeie pela loja com um carrinho reconhecidamente incapaz de seguir o curso desejado? Acho que não. Ainda assim é exatamente o que tentamos em muitos dos nossos relacionamentos.
Vemos as tentativas frustradas ao nosso redor, mas nos recusamos a substituir este “carrinho” chamado namoro. Queremos permanecer no caminho retilíneo e estreito servindo a Deus, mas mantemos uma prática que normalmente nos leva na direção errada.

NAMORO DEFEITUOSO 
O namoro tem problemas conjunturais, e se continuarmos namorar conforme o sistema funciona hoje, certamente nos desviaremos criando confusão. Eric e Jenny provavelmente tinham boas intenções, mas basearam o seu relacionamento nas atitudes e padrões culturais defeituosos para o romance. Infelizmente, até na fase adulta continuam a colher as conseqüências.




Os “sete hábitos de um namoro altamente defeituoso”, listados a seguir, são algumas dos “desvios” que os namoros costumam fazer. Talvez você possa se identificar com um ou dois destes hábitos. (Eu sei que eu posso!)

1. O namoro leva à intimidade, mas não necessariamente a um compromisso.
Bianca era uma caloura no ensino médio; seu namorado, Alex, estava no último ano. Alex era tudo que a Bianca sonhou em um rapaz, e por oito meses eram inseparáveis. Mas dois meses antes do Alex partir para a faculdade, ele abruptamente anunciou que não queria mais ver a Bianca.
“Quando terminamos, foi definitivamente a coisa mais difícil que já aconteceu comigo” Bianca me contou depois. Mesmo que fisicamente não passaram de um beijo, Bianca tinha entregado o seu coração e as suas emoções completamente ao Alex. Ele tinha aproveitado a intimidade enquanto servia às suas necessidades, mas a rejeitou quando estava pronto para seguir adiante. Esta história lhe parece familiar? Talvez você tenha ouvido algo semelhante de um amigo, ou talvez você mesmo tenha vivido isso. Como em muitos namoros, Bianca e Alex se tornaram íntimos com pouco, ou mesmo nenhum pensamento sobre compromisso ou como seriam afetados quando terminassem. Podemos por a culpa no Alex por ter sido um canalha, mas façamos uma pergunta a nós mesmos:
Qual é a idéia principal na maioria dos namoros?
Geralmente o namoro estimula a intimidade pela própria intimidade - duas pessoas se aproximam sem nenhuma real intenção de um compromisso de longo prazo. Intimidade que se aprofunda sem a definição de um nível de compromisso é nitidamente perigoso.



É como escalar uma montanha com uma parceira sem saber se ela quer a responsabilidade de segurar a sua corda. Quando estiverem a seiscentos metros de altura em uma encosta, você não quer conversar sobre como ela se sente “presa” por causa do relacionamento. Do mesmo modo, muitas pessoas experimentam mágoas profundas quando elas se abrem emocionalmente e fisicamente apenas para serem abandonadas por outros que declaram que não estão prontos para um “compromisso sério”.



Um relacionamento íntimo é uma experiência linda que Deus deseja que experimentemos. Mas ele fez com que a realização advinda da intimidade fosse um sub- produto do amor baseado no compromisso. Você poderá dizer que a intimidade entre um homem e uma mulher é a cobertura do bolo de um relacionamento que se encaminha para o casamento. Se olharmos para a intimidade desta forma, então na maioria dos namoros só tem a cobertura. Normalmente falta a eles um propósito ou um alvo bem definido. Na maioria dos casos, especialmente no colégio, o namoro é de curta duração, atendendo às necessidades do momento. As pessoas namoram pois querem aproveitar os benefícios emocionais e até físicos da intimidade sem a responsabilidade de um compromisso real. Na verdade, isso é a essência da revolução original do namoro. O namoro não existia antigamente. Como eu o vejo, o namoro é um produto da nossa cultura direcionada à diversão e totalmente descartável. Muito antes da revista Seventeen* (Dezessete) dar dicas sobre namoro, as pessoas faziam as coisas de modo muito diferente.
Na virada do século vinte, um rapaz e uma garota apenas se envolviam romanticamente quando planejavam se casar. Se um rapaz frequentasse a casa de uma garota, a família e os amigos deduziam que ele tinha a intenção de pedir a sua mão. Mas as variações de atitude na cultura e a chegada do automóvel trouxeram mudanças radicais. As novas “regras” permitiam às pessoas entregarem-se a todas as emoções do amor romântico sem nenhuma intenção de casamento. A escritora Beth Bailey documentou estas mudanças em um livro cujo título, From Front Porch to Backseat (Do Alpendre ao Banco de Trás), diz tudo sobre a diferença na atitude da sociedade quando o namoro passou a ser a norma. Amor e romance passaram a ser aproveitados pelas pessoas apenas pelo seu valor de entretenimento. Apesar de muita coisa ter mudado desde os anos 20, a tendência dos namoros em caminhar na direção de uma maior intimidade sem compromisso permanece praticamente a mesma.
Para o cristão este desvio negativo está na raiz dos problemas do namoro. A intimidade sem compromisso desperta desejos emocionais e físicos que nenhum dos dois pode satisfazer se agirem corretamente. Em I Tessalonicenses 4:6 a Bíblia chama isso de “defraudar”,
Neste assunto, ninguém prejudique a seu irmão nem dele se aproveite. O Senhor castigará todas essas práticas, como já lhes dissemos e asseguramos.
em outras palavras, roubar alguém ao criar expectativas mas não satisfazendo o que foi prometido. O Pr. Stephen Olford descreve defraudar como “despertando uma fome que não podemos satisfazer justamente” prometendo algo que não podemos ou não iremos cumprir. Intimidade sem compromisso, semelhante à cobertura sem o bolo, pode ser gostoso, mas no final passamos mal.
*Nota: A revista Seventeen é direcionada ao público adolescente abordando temas como sexo e relacionamentos semelhante às revistas Querida, Capricho, etc.

2. O namoro tende a pular a fase da “amizade” de um relacionamento.

Pedro conheceu Libby em um retiro do colégio promovido por uma igreja. Libby era uma garota amigável com uma reputação de levar a sério o seu relacionamento com Deus. Pedro e Libby começaram a conversar durante um jogo de vôlei e parecia que gostaram um do outro. Pedro não estava interessado em um relacionamento intenso, mas queria conhecer melhor a Libby. Dois dias depois do retiro ele ligou e convidou-a para um cinema no final-de-semana seguinte. Ela aceitou. Será que Pedro deu o passo certo? Bem, acertou no que se refere a conseguir um programa, mas se ele realmente quisesse construir uma amizade, errou feio. Um programa a dois tem a tendência de levar um rapaz e uma garota além da amizade e na direção do romance muito rapidamente.
Você já ouviu alguém preocupado a respeito de sair sozinho com uma amiga de longa data? Seja, provavelmente ouviu esta pessoa dizer algo assim: “Ele me pediu para sair, mas eu temo que se começarmos a namorar isso mudará a nossa amizade”. O que ela está realmente dizendo? Pessoas que fazem declarações como esta, estando cientes disso ou não, reconhecem que o “programa” estimula expectativas românticas. Em uma amizade verdadeira você não se sente pressionado sabendo que gosta da outra pessoa, ou que ela gosta de você. Você se sente livre para ser você mesmo e fazer as coisas juntos sem gastar três horas na frente do espelho, assegurando-se de que você esteja perfeita. C.S. Lewis descreve a amizade como sendo duas pessoas andando lado a lado em direção a um objetivo comum. Os seus interesses mútuos os aproximam. Pedro pulou esta fase de “coisas em comum” ao convidá-la para um programa típico, um jantar e depois um cinema, sem preocupações filosóficas, onde o fato de serem “um casal” era o foco principal. No namoro, a atração romântica geralmente é a base do relacionamento.

A premissa do namoro é: “Eu estou atraído por você; então vamos nos conhecer melhor”.

A premissa da amizade, por outro lado, é: “Nós estamos interessados nas mesmas coisas; vamos curtir estes interesses comuns juntos”.




Se após o desenvolvimento de uma amizade, a atração romântica aparece, então é um ponto a mais.
Ter intimidade sem compromisso é defraudar. Intimidade sem amizade é superficial. Um relacionamento baseado somente na atração física e nos sentimentos românticos apenas durará enquanto durarem os sentimentos.

3. O namoro geralmente confunde relacionamento físico com amor.

Pedro e Thais não tinham planejado se envolverem fisicamente na primeira vez que saíram juntos. De verdade. Pedro não fica “só pensando nisso” e a Thais não é “aquele tipo de garota”. Aconteceu. Eles foram a um show juntos e depois assistiram a um filme de vídeo na casa da Thais. Durante o filme, Thais fez uma gozação a respeito da tentativa dele de dançar durante o show. Ele começou a fazer cócegas nela. A luta de brincadeirinha de repente parou quando eles se viram encarando um ao outro nos olhos, com Pedro inclinado sobre ela no chão da sala de estar. Eles se beijaram. Parecia algo de cinema, Parecia tão correto!
Pode ter parecido certo, mas a introdução precoce de uma afeição física no relacionamento acrescentou confusão. Pedro e Thais não se conheciam de verdade, mas de repente se sentiam próximos. À medida que o relacionamento progredia, eles achavam difícil manter a objetividade. Quando tentavam avaliar as qualidades do relacionamento, eles imediatamente visualizavam a intimidade e a paixão do seu relacionamento físico. “É tão óbvio que nós nos amamos” pensou Thais. Mas será que era verdade? Só porque lábios se encontraram não quer dizer que corações se uniram. E só porque dois corpos são atraídos um ao outro não quer dizer que as duas pessoas foram feitas uma para a outra. 
O relacionamento físico não é igual a amor. Quando consideramos que a nossa cultura como um todo entende as palavras “amor” e “sexo” como sinônimas, não deveríamos ficar surpresos que muitos relacionamentos confundem atração física e intimidade sexual com verdadeiro amor. Lamentavelmente, muitos namoros cristãos refletem esta falsa noção. Quando examinamos o progresso da maioria dos relacionamentos, nós podemos ver claramente como o namoro promove esta substituição. Primeiro, como já ressaltamos antes, o namoro nem sempre leva a compromissos duradouros por toda a vida. Por esta razão, muitos namoros começam com a atração física; a atitude que está por trás disso é que os valores mais importantes vem da aparência física e da maneira como o parceiro se comporta. Mesmo antes que um seja dado, o aspecto físico e sensual do relacionamento assumiu a prioridade. Em seguida, o relacionamento normalmente caminha a passos largos na direção da intimidade. Pelo fato do namoro não requerer compromisso, as duas pessoas envolvidas permitem que as necessidades e paixões do momento ocupem o centro de palco. O casal não olha um para o outro como possíveis parceiros para toda a vida e nem avaliam as responsabilidades do casamento. Ao invés disso, eles concentram nas exigências do momento. E com esta disposição mental, o relacionamento físico do casal pode facilmente se tornar o foco. E se um rapaz e uma garota pulam o estágio da amizade no relacionamento, a lascívia frequentemente se torna o interesse comum que atrai o casal. Como resultado, eles avaliam a seriedade do seu relacionamento pelo nível de envolvimento físico. Duas pessoas que namoram querem sentir que são especiais uma para a outra e elas podem expressar isso concretamente através da intimidade física. Elas começam a distinguir o seu “relacionamento especial” ao se darem as mãos, beijarem-se e o restante que se segue. Por esta razão, a maioria das pessoas acredita que sair com alguém implica em envolvimento físico. Concentrar no físico é claramente pecaminoso. Deus exige pureza sexual. E Ele faz isso para o nosso próprio bem. Envolvimento físico pode distorcer a perspectiva de cada um dos namorados e levá-los a decisões erradas. 
Deus também sabe que levaremos as memórias de nosso envolvimento físico do passado para o casamento. Ele não quer que vivamos com culpa nem remorso. O envolvimento físico pode fazer com que duas pessoas se sintam próximas. Mas se muitas pessoas que estão namorando examinassem o foco do seu relacionamento, eles provavelmente descobririam que a lascívia é o que têm em comum.

4. O namoro geralmente isola o casal de outros relacionamentos vitais.

Enquanto Douglas e Júlia  estavam namorando, eles não precisavam de mais ninguém. Como era para ficar com a Júlia, Douglas não teve problemas em deixar de freqüentar o Estudo Bíblico de quarta à noite com a turma. Júlia nem pensou duas vezes sobre o fato de que mal falava com a irmã mais nova ou com a mãe agora que estava namorando o Douglas. Também não se deu conta de que ao falar com eles sempre começava as suas frase com “Douglas fez isso...” e “Douglas disse isso e aquilo...” Sem querer, ambos tinham, egoisticamente e de forma tola, se privado de outros relacionamentos. 
Pela própria definição, o namoro é basicamente duas pessoas com o foco uma na outra. Infelizmente, na maioria dos casos o resto do mundo vira um pano de fundo esmaecido. Se você já fez o papel de “vela” ao sair com um casal de amigos que estão namorando, você sabe como isso é verdade. 
De todos os problemas referentes ao namoro, este é provavelmente o mais fácil de se resolver. Ainda assim os cristãos precisam levá-lo a sério. Por que? Primeiro, porque quando permitimos que um relacionamento exclua os outros, estamos perdendo a perspectiva. Em Provérbios 15:22 lemos: 


“Onde não há conselho fracassam os projetos, mas com os muitos conselheiros, há bom êxito”. 


Se tomamos as decisões da nossa vida baseados unicamente na influência de um relacionamento, provavelmente estaremos fazendo julgamentos limitados. 
É claro que cometemos este mesmo erro em muitos outros relacionamentos não-românticos. Mas nos deparamos com este problema mais frequentemente no namoro, pois envolve nosso coração e emoções. E como o namoro focaliza os planos do casal, assuntos fundamentais relacionados ao casamento, família e fé estão arriscados. 
E se duas pessoas não tiverem definido o seu nível de compromisso, eles estão definitivamente em risco. Você se coloca em uma posição precária ao se isolar das pessoas que o amam e o apóiam pois você mergulha de corpo e alma em um relacionamento romântico não fundamentado no compromisso. No livro Passion and Puríty (Paixão e Pureza), Elisabeth Elliot declara: “A não ser que um homem esteja preparado para pedir a uma mulher que seja a sua esposa, que direito tem de requisitar a sua atenção exclusiva? A não ser que tenha sido pedida em casamento, por que uma mulher sensível prometeria a qualquer homem a sua atenção exclusiva?” Quantas pessoas terminam seus namoros e encontram quebrados os seus laços de amizade com os outros. 
Quando Douglas e Júlia decidiram, em comum acordo, pararem de namorar, ficaram surpresos ao encontrarem os seus relacionamentos de amizade totalmente abandonados. Não que os seus amigos não gostassem dos dois; é que eles praticamente não os conheciam mais. Nenhum dos dois haviam investido tempo ou esforço na manutenção destas amizades enquanto estavam concentrados no seu namoro. 
Talvez você tenha feito algo semelhante. Ou talvez conhece a dor e frustração de ser deixado de lado por causa de um namorado ou namorada. A atenção exclusiva normalmente esperada em um namoro tem a tendência de roubar dos dois a paixão pelo serviço na igreja e de isolá- los dos amigos que mais os amam, dos familiares que mais os conhecem, e, o mais triste, até de Deus, cuja vontade é, de longe, mais importante que qualquer interesse romântico.

5. O namoro, em muitos casos, tira a atenção dos jovens adultos de sua principal responsabilidade, que é de preparar-se para o futuro.

Nós não podemos viver no futuro, mas negligenciar nossas obrigações atuais nos desqualificará para as responsabilidades de amanhã. Estar distraído por causa do amor não é tão mal assim - a não ser que Deus deseja que você faça algo diferente. 
Uma das tendências mais tristes do namoro é desviar os jovens adultos do desenvolvimento dos seus talentos e habilidades dadas por Deus. Ao invés de equiparem-se com o caráter, formação acadêmica e experiência necessária para obter o sucesso na vida, muitos permitem serem consumidos pelas necessidades atuais que o namoro enfatiza. 
Jefferson e Stephanie começaram a namorar quando ambos tinham quinze anos de idade. De um modo geral, eles tinham o namoro modelo. Eles nunca se envolveram fisicamente e quando terminaram o namoro após dois anos, o fizeram de forma amistosa. Então que mal houve? Bem, nenhum no sentido de que não criaram problemas. Mas podemos começar a enxergar alguns problemas quando pensamos no que Jefferson e Stephanie poderiam ter feito ao invés de namorarem. Manter um relacionamento requer muito tempo e energia. Jefferson e Stephanie gastaram incontáveis horas conversando, escrevendo, pensando e muitas vezes se preocupando com o seu relacionamento. A energia que empregaram os privou de outras ocupações. Para Jefferson, o relacionamento sugou o seu entusiasmo pelo seu hobby de programação em computadores e pelo seu envolvimento no grupo de louvor da igreja. Apesar da Stephanie não culpar o Jefferson, ela rejeitou diversas oportunidades de viagens missionárias de curto prazo pois não queria ficar longe dele. O relacionamento deles consumiu um tempo que ambos poderiam ter gasto desenvolvendo habilidades e explorando novas oportunidades.
Namorar pode lhe dar a oportunidade de colocar em prática ser um bom namorado ou uma boa namorada, mas será que são habilidades que valem a pena? Mesmo que você esteja saindo com a pessoa com quem irá se casar, a preocupação em ser a namorada ou namorado perfeito, podem, na verdade impedi-lo de ser o futuro marido ou esposa que esta pessoa irá precisar um dia.
6. O namoro pode causar desgosto com o dom de permanecer solteiro dado por Deus

No aniversário de 3 anos do meu irmão, ele ganhou uma linda bicicleta azul. A miniatura de bicicleta era novíssima, completa com rodinhas auxiliares, equipamentos de proteção e adesivos. Pensei que ele não poderia desejar uma bicicleta melhor, e mal podia esperar para ver a sua reação. Mas para o meu desgosto, meu irmão não parecia impressionado com o presente. Quando meu pai tirou a bicicleta da caixa de papelão, meu irmão a observou por um momento, sorriu, e então começou a brincar com a caixa. Demorou alguns dias para que eu e a minha família o convencesse de que a bicicleta era o presente de verdade. 
Não consigo evitar de achar que Deus vê a nossa paixão por relacionamentos de curta duração da mesma forma que eu enxergava o amor do meu irmão por uma caixa que não valia nada. Uma sucessão de namoros sem compromisso não é o presente! Deus nos dá o “estar solteiro” - uma época de nossa vida incomparável em termos de oportunidades infinitas de crescimento, aprendizado e serviço - e nós vemos isso como uma chance de nos atolarmos ao tentar achar e manter um namorado ou namorada. Mas nós não encontramos a verdadeira beleza de estar solteiro na busca de romance com a maior variedade de pessoas que quisermos. Nós encontramos a verdadeira beleza em usar a nossa liberdade para servir a Deus com total entrega.
O namoro causa insatisfação pois encoraja o uso indevido desta liberdade. Deus colocou um desejo pelo casamento na maioria dos homens e mulheres. Apesar de não estarmos pecando quando ansiamos pelo casamento, podemos ser culpados de mau uso do privilégio de sermos solteiros. É quando permitimos que um desejo por algo que Deus obviamente ainda não nos deu, roube a nossa habilidade de aproveitar e apreciar o que Ele já nos deu. O namoro contribui ao reforçar esta insatisfação pois dá a duas pessoas solteiras a intimidade suficiente para fazê-los desejarem mais. Ao invés de aproveitarem as qualidades únicas de estar solteiro, o namoro faz com que as pessoas concentrem naquilo que ainda não possuem.

7. O namoro cria um ambiente artificial para avaliar o caráter de outra pessoa.

Apesar de muitos relacionamentos não serem direcionados para o casamento, alguns (especialmente entre estudantes de faculdade mais velhos)  tem o casamento como sua motivação. As pessoas que querem sinceramente descobrir se determinada pessoa é uma boa opção para o casamento precisam entender que o namoro típico, na verdade, atrapalha este processo. O namoro cria um envolvimento artificial para duas pessoas interagirem. Conseqüentemente, cada pessoa pode facilmente apresentar uma imagem igualmente artificial.
No meu trabalho tem uma cesta de basquete que permite o ajuste em diferentes alturas. Quando regulo a cesta quase um metro abaixo do padrão, eu pareço ser um excelente jogador de basquete. Enterrar não é nenhum problema. Eu deslizo pelo chão e faço a cesta todas as vezes. Mas a minha “habilidade” existe apenas porque eu rebaixei os padrões - eu não estou jogando no ambiente real. Me coloque em uma quadra com o aro a três metros do chão, e eu volto a ser uma “mulher que não sabe enterrar." *
De modo semelhante, o namoro cria um ambiente artificial que não exige que a pessoa apresente as suas características positivas e negativas. Em um namoro, a pessoa pode entrar no coração do parceiro usando atitudes cheias de charme. Ele dirige um carro legal e paga todas as despesas; ela é linda. Mas e daí? Ser um cara divertido em um passeio não diz nada sobre o seu caráter ou a sua habilidade em ser um bom marido ou esposa. O namoro é algo divertido, em parte porque nos dá uma folga da realidade. Por esta razão, quando estiver casado eu planejo ter o hábito de namorar com a minha esposa. No casamento, você precisa tirar uma folga da tensão do trabalho e das crianças; você precisa “dar uma rugida” de vez em quando. Mas duas pessoas que estão avaliando a possibilidade de se casarem precisam ter certeza que elas interagem não apenas em situações divertidas e românticas do namoro, A sua prioridade não deve ser fugir da vida real; eles precisam de uma boa dose de realidade objetiva! É necessário ver o outro nas situações reais da vida com familiares e amigos. Eles precisam ver o outro servindo e trabalhando. Como ele interage com as pessoas que o conhecem melhor? Como ele reage quando as coisas não saem como planejado? Ao considerar um parceiro em potencial, precisamos encontrar respostas a estas questões (questões que o namoro não irá responder).

*Nota: Título de um filme sobre jogadores de basquete de rua.


HÁBITOS ANTIGOS SÃO DUROS DE MATAR
Os sete hábitos de namoros altamente defeituosos revelam que não podemos consertar muitos dos problemas do namoro apenas namorando corretamente. Acredito que o namoro tem tendências perigosas que não se afastam só porque cristãos estão no comando. E mesmo aqueles cristãos que evitam a maioria das armadilhas de sexo antes do casamento e términos de namoro traumáticos, geralmente gastam muita da sua energia lutando contra a tentação.
Se você já namorou, isso possivelmente soa familiar. Acho que, por um tempo maior que o devido, temos abordado os relacionamentos usando o conjunto de valores e a disposição mental do mundo. Se você já tiver experimentado antes, você provavelmente concordará comigo de que simplesmente não funciona. Não desperdicemos mais tempo lutando contra o carrinho “desalinhado” do namoro. Chegou a hora de uma nova atitude.

Então Galerinha, chegamos ao fim desse "estudo" sobre namoro, , Eu fui grandemente abençoado com esse texto e quis abençoar a sua vida também, acredito que o assunto abordado, serve para todos, solteiros, namorados, casados... Não importa, sei que se você abrir o coração pra Deus, Ele vai falar profundamente com você e o Espírito Santo te encherá se sabedoria.
Espero que comentem, pois assim, temos a chance de discutir e debater mais sobre nossas idéias e opiniões.
abraços a todos leitores..
 bye

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